quarta-feira, 21 de setembro de 2016
O contato com a natureza é uma
experiência muito enriquecedora para crianças e adolescentes. Ao trabalhar na
horta, alunos e professores tem em mãos um laboratório vivo no qual podem ser
trabalhados diversos temas.
Através
da disciplina de matemática, pode-se trabalhar as formas das hortaliças,
associar o tempo de plantio, crescimento, frutificação e colheita; na área de português pode-se
trabalhar redações de uso e consumo do que está sendo cultivado, grafias das
hortaliças, receitas; na área de história a origem dos nomes
das frutas e legumes, como são consumidas, como são empregadas na medicina
popular; em geografia as frutas e verduras típicas de cada
região do país. Ou seja, todas as disciplinas e turmas se beneficiam da horta
escolar.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental é um dos
tópicos mais importantes a serem absorvidos pelas crianças, explorar sua
relação com a natureza e os impactos que suas ações podem causar no sentido
ecológico. O projeto da horta escolar visa aproximar os estudantes da realidade,
fazendo com que criem hábitos sustentáveis e ecologicamente corretos.
Entre os benefícios alcançados com esse
projeto, se destacam a produção e o consumo de alimentos naturais pelos
alunos, atividades ligadas à culinária, troca de conhecimentos, inserção de
assuntos como economia domestica, influência de escolhas alimentares e as
consequências das escolhas do homem na natureza.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Além do que já foi abordado
anteriormente, os alunos participarão ativamente da horta, trabalhando nas
seguintes etapas:
· Limpeza
e preparo do solo;
· Semeadura;
· Manutenção;
· Colheita.
“... a prática da
horta na escola caracteriza-se como um processo de mediação que oportuniza
viabilizar o ensino com crianças pequenas, uma vez que os aproxima de situações
concretas e vividas no cotidiano, favorecendo um trabalho pedagógico que
integra prática e teoria. Por meio do processo de mediação e das sensações, a
criança é conduzida a interagir com os objetos, estendendo relações para além
do próprio corpo, vivenciando e aprendendo novas experiências, o que lhe
permite ampliar conhecimentos, vínculos afetivos e cognitivos para apropriar-se
do mundo por meio de diversas linguagens, as quais devem ser utilizadas de modo
a respeitar cada momento do desenvolvimento infantil.” (Silva, Pasuch e Silva,
2012).
Ao estudar fora da
sala de aula,os alunos se envolvem em uma aula muito mais dinâmica, valorizando
o trabalho em equipe e a responsabilidade compartilhada.
